Love – Food – Travels

Love – Food – Travels

A Pandemia continua a impedir-nos de voar livremente.

Continuamos a sonhar com as viagens que não se podem fazer e recordar as que passaram. E, nem de propósito, descobri este post semi-acabado nos meus rascunhos.

Uma das melhores experiências da nossa Lua de Mel no Quénia foi o amanhecer a sobrevoar a savana em Masai Mara num balão de ar quente.

Não foi o primeiro voo destes – esse foi em Capadócia, em 2011, com a minha mãe. E foi, sem dúvida, fantástico.

Mas este foi uma aventura que teve que se lhe diga.

Passámos duas noites nesta reserva e tínhamos o voo marcado no primeiro dia. Acordámos cedo, por volta das 4 e pouco para sair antes das 5 da manhã até ao local de onde saiam os balões, a uns 25 minutos do nosso lodge.

Andar por aqueles caminhos à noite teve um sabor completamente diferente: o silêncio da selva, o fugaz “olho brilhante” que se via no horizonte no meio daquela escuridão imensa deram todo um sabor de aventura ainda mais elevado à já existente.

Estava planeado levantarem dois balões; chegámos, eles começam a aquecer o balão mas o vento não coopera. Já o sol vai alto e nada – não foi bem sucedido.

A primeira tentativa

Acontece: a natureza é assim mesmo, imprevisivel.

Felizmente, como ainda tínhamos uma segunda manhã, lá conseguimos organizar e ir repetir a tentativa no dia seguinte.

E é nestas situações que eu acredito em duas coisas: low expectations mas sempre com pensamento positivo.

Sabíamos que no dia seguinte íamos para Zanzibar – tínhamos de sair às 9h de Masai Mara para estar em Nairóbi a tempo de almoçar e ir apanhar o voo. Ia ser uma correria e podia ser em vão, se o tempo voltasse a fazer das suas.

Estive o tempo todo a tentar convencer-nos que, mesmo que não houvesse condições para voar, não fazia mal. “Voamos noutro sitio”.

Voltámos a madrugar (entendem porque digo que é das viagens mais cansativas que já fiz?) e, dessa feita, os ventos sopraram a nosso favor.

O segundo nascer do sol

E a experiência foi magnifica.

Acho que não consigo, por mais que tente, descrever ao certo o que se sente quando olhamos, lá de cima, para a imensidão daquelas terras inexploradas, com o sol a nascer no horizonte, e vemos uma familia de girafas ou uma manada de gnus ou zebras a passear, serenamente.

Paz. É a verdadeira sensação de paz – e parece que o mundo é quase perfeito (precisava mesmo de sentir isto neste momento).

As imagens não fazem jus à beleza mas são as que as câmaras conseguiram captar.

A 🦒 ali no meio 💓
O nosso Piloto – depois dum voo de Balão é tradição fazer um brinde com champanhe – como tínhamos pressa tirámos a foto e a garrafa viajou até Zanzibar connosco!

Bons voos (mesmo que imaginários, por agora) <3

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A autora - Margarida

Portuguesa em Doncaster.

Mãe a tempo inteiro, Médica Dentista a part-time.

Blogger, viajante e entusiasta da cozinha nos tempos livres!

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