Hoje é o meu último aniversário desta década dos Vinte.

Hoje é dia de pensar no que já consegui até agora, no que ainda quero fazer e no que já queria ter feito. Lembro que, em miúda, achava que por esta altura já ia ter uns três filhos e uma casa na praia. A vida não me podia ter levado para mais longe dessa ideia. E isso não é, necessariamente, uma coisa má: daí ter rasurado a última parte da frase de cima. Aprendi, duma forma menos boa, a viver no Agora e a olhar para o Amanhã e, portanto só isso me interessa. Onde estou agora e para onde quero ir a seguir. Não estou como imaginava, é verdade. Mas estou como, e onde, escolhi. E, por enquanto, por aqui irei ficar, até que se me mude a vontade. O certo é que hoje, estando longe ou perto, tenho os meus sempre comigo. Sem eles não seria Eu. Passo o dia de hoje ( e o de ontem, e o de amanhã) rodeada dos melhores do mundo e essa é a melhor prenda que posso desejar para todos os meus futuros aniversários.