Até vir viver para o Reino Unido, nunca tinha apreciado o verdadeiro significado e valor dos feriados.
Em Portugal, temos a sorte de ter uma vasta quantidade de dias dignos de celebrar. Ora é a nossa Independência ou Liberdade, ou o País e Camões, o certo é que somos um povo nacionalista que se orgulha dos seus feitos e da sua história. E merecemos um dia para os celebrar. A juntar com os católicos, temos 11 dias extra que, em anos estratégicos, proporcionam imensas oportunidades de férias.
Pois bem, aqui por Terras de Sua Majestade não há nada disso.
Ou seja, nem um dia para celebrarem a Sua Alteza, ou a Monarquia ou mesmo o Remembrance Day. Os feriados deles são basicamente políticos e comerciais, tendo alguns a sua origem em tradições pagãs mas que as gerações atuais em pouco as têm presentes. Além do óbvio 25 de Dezembro, celebra-se o Domingo de Páscoa e Sexta Feira Santa. Estes são os únicos feriados de carácter religioso.
No entanto, caso algum destes dias coincida com o fim de semana, é criado um dia de substituição para as pessoas não perderem o feriado. Isto sim, é muito inteligente da parte deles. Afinal, com tão poucos, não se podiam dar ao luxo de perder nenhum!
Hoje celebra-se o Spring Bank holiday.
Este é um dia que tem origem numa tradição religiosa que também é celebrada em algumas regiões do nosso país, apesar de não ser um feriado nacional, e relaciona-se com a data da Páscoa e o Domingo de Pentecostes.
A meu ver este dia, sempre colocado na ultima segunda feira de Maio, valeu-me no em 2017 uns dias em Ibiza e 2018 em Paris. Em 2019 utilizei-o para estender as minhas férias no México. Apenas no ano passado, por motivos óbvios, acabei por ter de ficar o fim de semana prolongado em casa, como todos.
Este ano, valeu-me a recente entrada de Portugal na Green List, e aproveitei-o para um merecido fim de semana grande a matar saudades por Lisboa.
Espero aproveitar bem o Summer Bank Holiday (última segunda feira de Agosto) porque depois, só há feriados no Natal!