Junho é o mês, por excelência, das festas populares.
Começam em Junho, pela chegada do Verão, a celebração dos Santos Populares um pouco por todo o país, com bailaricos, fogos de artificio, fogueiras e muita festa. E comida, ou não fossemos nós Portugueses.
Já antes de ir estudar para o Porto já tinha tido a oportunidade de passar lá o São João, santo padroeiro da Invicta cidade, celebrado com a maior festa anual da cidade, na noite de 23 para 24. Devo dizer, que estando eu habituada a celebrar o Santo António em Lisboa, fiquei muito mais fã da tradição Portuense.
A azáfama é inigualável. A multidões reúnem-se nos locais principais, cada largo com o seu bailarico montado. Até aqui, nada de muito diferente. Mas, ou não fosse o Porto povoado por Portuenses, o espirito vivido é 100% diferente. Não sei se terá a ver com as marteladas constantes na cabeça durante a caminhada da Ribeira até à Foz ( feita uma vez, nunca mais repetida enquanto me lembrar da proeza). Talvez seja do cheiro do alho porro nas ruas perfumadas pelas sardinhas assadas ou a alegria que se sente ao ver o céu repleto de balões (e a alegria de conseguir lançar um sem o incendiar no processo!). Não vou sequer falar do melhor fogo de artifício sincronizado que alguma vez vi, com a Ponte D. Luiz I iluminada por uma cascata de fogo preso.
Acho que é uma festa que é preciso ser vivida para se entender e como não há festa como esta e, depois de dois anos ausente, finalmente venho celebra-la onde de direito.
Se, por acaso, ainda não sabem o que fazer hoje vejam aqui o programa oficial completo.
Um Bom São João a todos!