De repente, já nos 30!
Ainda me lembro de ver este filme, mais antigo que sei lá o quê, e achar que me faltava imenso até ter tal idade. Pois, parece que o tempo realmente não perdoa e cá estou eu, com os 30 acabados de fazer. E não tenho grandes problemas com isso.
É verdade que, se pensar no que aos 15 anos achava que teria com 30, estou ligeiramente aquém das expectativas. Mas apercebi-me que ter grandes projecções é o inicio da desilusão. Quando deixei de idealizar grandes e mirabolantes planos, foi quando a vida começou a ser melhor e, sem que nos apercebamos, as coisas desenrolam-se e desenvolvem-se por si mesmas. Portanto não, não tenho nenhum sentimento de under achievement por ainda não ter três filhos, uma casa com vista para o mar ou um doutoramento quase feito.
Aprender a ser Feliz, com o que se tem e o que se faz, deve ter sido a maior descoberta que fiz com o desenrolar da vida. E que bom a ter feito ainda aos 30 – creio que muitos morrem sem descobrirem isto.
Mas nalguma coisa o meu “eu” de 15 anos acertou: cheguei aos trinta casada (yey) e já ultrapassei a minha idade em número de países visitados. Alguma coisa ando a fazer bem, certamente.
Que venham mais 30, rodeada de todos os que que me fazem feliz nesta vida.